UM PROJETO COLETIVO
O maior propósito dessa proposta e sua originalidade reside no fato de que se trata de um projeto coletivo. Apoiando-se na legislação da APA que proíbe, naquela área, o parcelamento do solo, a resposta é de pôr em comum habilidades e emoções para construir coletivamente uma vivência enriquecedora.
UM INVESTIMENTO EVOLUTIVO
A compra da propriedade não é um fim em si. A manutenção e o desenvolvimento de atividades vão requerer novos aportes financeiros que a proposta de projeto coletivo vai permitir modular em função de 4 eixos principais: Compra do lugar; Manutenção; Investimentos coletivos; Investimentos individuais.
UM DINHEIRO APLICADO
Embora a especulação financeira não seja o objetivo principal, as potencialidades do lugar e da região como um todo, bem como as benfeitorias que serão implantadas na propriedade permitem pensar na valorização do imóvel e dos investimentos realizados.
O QUE PROPOMOS?
UM PROJETO COLETIVO
Quando falamos em ecologia, falamos de uma rede de interações entre todos os seres vivos que compõem um ecossistema. Uma ecovila não poderia ser diferente e é onde uma abordagem coletiva adquire todo seu sentido.
De fato, num ambiente humanizado, são os seres humanos que constroem essa rede de trocas e de solidariedades que assegura a solidez do sistema. E é no grupo, na reflexão e na atuação coletiva que a ecovila vai assentar sua sustentabilidade.
Dois conceitos embasam um projeto coletivo: diversidade e complementaridade. Portanto, é a partir da mutualização desses conhecimentos, habilidades e pontos de vista diversos que um projeto toma corpo e evolui ao longo do tempo.
UM INVESTIMENTO EVOLUTIVO
Seguindo a lógica coletiva do projeto, o investimento é evolutivo e compartilhado. Aliás, é a razão de ser dessa proposta. O investimento é, portanto, progressivo, constante, mas também modulável individualmente, articulando-se em torno de quatro eixos principais:
> A compra do lugar
> Seu desenvolvimento e sua manutenção
> Os investimentos coletivos
> Os investimentos individuais
Fora a compra e a manutenção, necessariamente coletivos, é preciso distinguir os investimentos coletivos e individuais. Os primeiros serão estabelecidos no momento de construir o projeto e seu cronograma de execução. Os segundos são facultativos e dependem dos meios e desejos de investimento de cada um, fatores evolutivos com o tempo.
UM DINHEIRO APLICADO
Por que falar em dinheiro? Porque antes de mais, o empreendimento requer investimento, e é bem de dinheiro que se trata. Portanto, e a fim de não deixar de lado esta perspectiva, é preciso avaliar que, além de se tornar coproprietário, estabelecer moradia e desenvolver atividades econômicas, a área em si apresenta perspectivas de rentabilidade a médio ou longo prazo. Três aspectos podem promover essa rentabilidade:
> A evolução global da região e das ecovilas em especial
> Os rendimentos das diversas atividades, coletiva ou individualmente
> A revenda de suas quotas-partes